quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

HOMENAGEM PELO ANIVERSÁRIO DE CLAUDIO RAMOS, MEU PAI.

 




    No dia 12/12/1946 nascia, no Buriti do Maranhão, José Claudio Ramos de Sousa. O homem mais influente e importante da minha vida. Nascia o meu pai. Comunicador nato, me ensinou desde criança o amor pela filmagem e fotografia. Épocas remotas, década de 1980, onde tudo era analógico. Tempo de câmeras com filmes Kodac, filmadora VHS, fitas K7, videocassetes. Lembro-me de quando eu era criança fazíamos várias visitas às locadoras de VHS nas sextas à tarde ou no sábado para locar os filmes que assistiríamos em família nos finais de semana. Desde os meus 9 anos de idade, aproximadamente, ele já me ensinava a filmar com a câmera VHS que ele tinha, e também me ensinou a fazer edições, ainda precárias, utilizando dois videocassetes. E com este conhecimento eu pude criar minhas primeiras produções em vídeo nos trabalhos escolares, juntamente com meus amigos e colegas de sala. Em todas as festas de família, aniversários, ele raramente saía nas fotos, pois sempre foi o fotógrafo oficial da família. Estava sempre filmando ou fotografando. Se hoje eu faço filmagens, fotografias e edições para este Alto Astral News, o mérito é todo dele. Meu pai sempre me incentivou desde criança a desenvolver os meus talentos. Sempre acreditou que eu era capaz de tudo. Lá para os meus 12 anos de idade ele me matriculou em um curso de inglês, a meu pedido. Minhas aulas no colégio terminavam às 17:30. Era quando ele vinha me buscar, num chevete cor de abacate, para me levar às aulas de inglês. Trazia um lanche e corríamos para a Wizard, onde as aulas começavam em torno de 18 horas. Se hoje sou fluente neste idioma, o mérito também é dele. O amor pela escrita e as boas notas em português estavam no sangue. Quis o destino que, em 1999, ano da minha formatura do segundo grau, eu escolhesse cursar a faculdade de jornalismo. E isto foi uma decisão minha. Nem meu pai nem a minha mãe sabiam qual curso eu escolheria para prestar o vestibular. Confiaram a mim esta escolha. Tal foi a surpresa do meu pai ao descobrir que eu havia escolhido a mesma profissão dele. Passei em primeira chamada e, em fevereiro de 2000, já era um dos calouros de jornalismo do Unicentro Newton Paiva. Em 2001, por problemas de saúde, tive que trancar a minha matrícula. E, não sei de onde, tive a ideia de começar um novo curso, desta vez de Educação Física. Ele e minhã mãe, Dona Rita, também me deram total apoio e suporte. Fui aprovado novamente em primeira chamada, mas, em 2 semestres de curso, vi que aquela não era a minha praia. Então decidi voltar para concluir o curso de jornalismo, onde me formei no ano de 2011. Foi nesta época em que meu pai se aposentou como jornalista do jornal Hoje em Dia. Quem pensa que ele pretendia ficar quieto em casa, de pijama, curtindo a 'madorna', está redondamente enganado. Ao meu ver, após a aposentadoria meu pai se tornou ainda mais ativo. Com o tempo livre, ele teve a brilhante ideia de fundar este jornal Alto Astral News. E, como não poderia ser diferente, eu estava junto nesta empreitada desde o início. Trabalhar ao lado dele me ensinou bem mais do que os longos anos em que passei na faculdade de jornalismo. Teoria é uma coisa, mas na prática é bem diferente.  




 Ao lado do jornal Alto Astral News, meu pai também teve a iniciativa de organizar o encontro dos 'Globais de Todos os Tempos', que se realiza uma vez por ano, desde o ano de 2019 (exceto pelo período da pandemia). E ainda temos o encontro do Colégio Estadual Central, turma de 67, onde ele também organiza as confraternizações. Como hobbie, aprendeu a tocar violão, e já compôs algumas canções. No dia a dia, ele gosta muito de acompanhar os noticiários, seja pela internet, rádio ou tv. É sempre prestativo e atencioso com todos ao seu redor. Tem uma facilidade enorme para fazer amizades e sempre teve uma conduta de muita ética e respeito. Falante e muito comunicativo, com um ótimo senso de humor, tem muitas histórias interessantes na bagagem, que gosta de repetir inúmeras vezes, sempre com o mesmo entusiasmo. Que o diga a minha mãe, Dona Rita, que já sabe algumas destas histórias de cor e salteado, de tanto escutar. Sua jovialidade é tao forte que às vezes me esqueço que ele é meu pai. Para mim, por muitas vezes, ele me lembra aquela canção de Roberto Carlos: 'você, meu amigo de fé, meu irmão, Camarada...' 

Como marido, ele se mostra um homem sempre presente, romântico, sempre cheio de surpresas em datas como aniversários de casamento, dia das mães, dia da mulher. Outro traço peculiar de meu pai é que ele sempre convida a todos para a festa de  aniversáro do seu centenário. Com a saúde de ferro que tem, (pois raramente o vemos doente ou indisposto), acreditamos que ele alcançará tranquilamente este marco. Neste ano fizemos uma matéria da exposição de arte de uma pintora que já ultrapassava seus 100 anos, com muita lucidez e saúde. E é nisso que ele busca a sua maior inspiração para uma vida longeva e produtiva.    





E é isso que desejamos para Claudio Ramos nesta data especial de hoje. Uma vida longa, de muitas realizações e muitas alegrias. Confesso que, às vezes, sinto uma grande responsabilidade em ser o seu filho. Carrego o nome do meu avô, João Pereira, e o dele, Claudio, na minha carteira de identidade. E sei, pelas histórias que ouço, que meu avô também foi um ser humano fora de série.  Meu sonho é que talvez, se eu me esforçar muito, um dia eu seja pelo menos 10% do grande homem que ele é hoje. E isto já me tornaria uma pessoa bem acima da média. Gratidão e alegria são as palavras que ecoam mais fortes no meu peito hoje. Agradeço a Deus por ter meu pai ainda aqui comigo. E sei que ainda temos uma longa jornada juntos pela frente. 
FELIZ ANIVERSÁRIO! 


  

Belo Horizonte, 12/12/2024 - texto: João Claudio Gomes de Sousa. 



 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

CENTENÁRIO CELSO GARCIA


Foi um sucesso o SÁBADO DE MEMÓRIAS, na Sociedade Recreativa Palmeiras, na Rua Grão Pará, 589, no São Lucas. Os 100 anos de um de seus ex-presidentes, o radialista, musicista e compositor Celso Garcia, foi comemorado com uma exposição de sua vida profissional. Como parte do evento, vasta recordação com exposição de discos, reportagens da grande imprensa mineira, instrumentos musicais, recortes de suas atividades artísticas, diplomas, preservados por seus familiares, para apreciação dos que prestigiaram a exposição. Sua filha Regina Belisario, explica neste vídeo um pouco do sucesso de seu pai, José Celso Gomide, popularmente conhecido como Celso Garcia. Este Altoastralnews parabeniza os idealizadores da exposição. Agora é só curtir.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

ARTESANIA DO PAPEL - AULA SHOW COM BERNADETE FIORINI


Bernadete, Gianfranco e Laura Fiorini

UMA FAMÍLIA UNIDA PELO AMOR À ARTE

Neste último domingo, 24 de novembro, estive no Mercado Novo, em Belo Horizonte, para registrar em vídeo a oficina de artesanato minstrada pela artista Bernadete Fiorini. O evento principal era a feira de artesanato "Artesania do Papel", onde Bernadete era uma das expositoras. Fui muito bem recebido e acolhido pelo grupo da oficina, composto majoritarimente por mulheres. Mas, aos poucos, outros visitantes da feira se juntaram ao redor da mesa redonda para acompanhar a aula prática que mais parecia um show de mágicas. Com algumas dobraduras e recortes em materiais básicos, Bernadete demonstrava aos atentos expectadores da oficina que a arte pode acontecer de maneira prática e descomplicada, bem na frente dos seus olhos. Após visitar seu estande e conhecer algumas de suas peças, voltamos à aula prática, e foi a hora de colocar a mão na massa, como bem frisou Bernadete. Este vídeo acima, postado na íntegra, como um 'ao vivo', mostra como foi a dinânica da oficina. Após o término da aula show, voltei ao estande da artista, onde me deparei com Laura Fiorini, sua filha, que falava a um pequeno grupo de visitantes da feira, de maneira entusiasmada e repleta de informações, detalhes sobre o trabalho do pai. Se tratavam de lindas peças em madeira, produzidas e restauradas pelo luthier Gianfranco Fiorini. Neste momento a trinca estava completa e pude contemplar uma amostra da bela arte exercida pela família Fiorini. Em uma mesa do estande, as peças de Bernadete, feitas com papéis e jornais.  Ao lado, uma outra mesa com as peças em madeira de Gianfranco. Em uma terceira mesa, no mesmo estande, os materias de trabalho da restauradora Laura. Um grande e imponente contrabaixo de brilho impecável se colocava estrategicamente na entrada do estande, como os leitores deste Alto Astral News podem acompanhar nas fotos que ilustram esta matéria, que  neste momento está com características de uma crônica. No site de Gianfranco Fiorini, gostaria de ressaltar o seguinte trecho: "Nos últimos 30 anos Gianfranco se especializou na elaboração de refinados contrabaixos acústicos, e hoje é um dos principais luthiers nessa especialidade a nível internacional, já tendo sido premiado diversas vezes nos Estados Unidos." Bernadete Fiorini é graduada pela Escola de Belas Artes da UFMG, trabalha há quase 4 décadas como arte-educadora e recentemente foi reconhecida como Mestra da Cultura Popular pela Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. No instagram de Laura Fiorini, sua descrição na 'Bio' traz os seguintes dizeres: "Conservadora e Restauradora/UFMG. Tratamento de pinturas, esculturas, mobiliário, objetos afetivos e instrumentos musicais. Marceneira por paixão." E paixão é uma palavra que define bem a ligação da família com seu ofício, que já vem de gerações. Para minha surpresa, fui presenteado por Bernadete com uma linda Rosácea, devidamente autografada. Minha visita ao estande da família Fiorini foi recheado de boas conversas, em um ambiente descontraído, bem humorado e receptivo. No vídeo acima, trago o registro, na íntegra, da aula show ministrada por Bernadete, para deleite de todos. Quem participou da oficina poderá assistí-la novamente, e, para quem ainda não assistiu, fica aqui o convite. 

  CIA. FIORINI






E não para por aí. Bernadete também é diretora de uma companhia de teatro de bonecos, a Cia. Fiorini, cujo grande diferencial é seu palco: um lindo e divertido caminhão Ford 1936 adaptado para espetáculos cênicos e musicais.

O jornal Alto Astral News traz os cumprimentos e os votos de vida longa e ainda mais sucesso para a família Fiorini, que, como diz o título desta crônica, demonstrou ser uma autêntica família unida pelo amor à arte.

Texto: João Claudio Gomes de Sousa - "Jones" -  Repórter Alto Astral News


Abaixo, os links do instagram de Bernadete, Laura e Gianfranco Fiorini, e da Cia de teatro de bonecos Fiorini citados no texto.

Bernadete Fiorini: https://www.instagram.com/bernadetefiorini/

Laura Fiorini: https://www.instagram.com/restauradora_laura_fiorini/

Gianfranco Fiorini: https://www.instagram.com/luthiergianfrancofiorini/

Site de Gianfranco Fiorini: https://fioriniluthier.wixsite.com/gianfrancofiorini

Site Cia. Fiorini: https://www.ciafiorini.com/



GRUPO PARTICIPANTE DA AULA SHOW DE BERNADETE FIORINI


FOTOS DO ESTANDE NA FEIRA "ARTESANIA DO PAPEL"











Fotos: João Claudio (Jones)




quarta-feira, 20 de novembro de 2024

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA – PRIMEIRO ANO DO FERIADO NACIONAL - 20-11-24



Este altoastralnews está sempre registrando acontecimentos  alto astral, nas artes, lazer, cultura, movimentos sociais e reivindicações de grupos organizados. Do nosso acervo inédito, apresentamos a conferência da produtora cinematográfica de filmes temáticos, Day Rodrigues, sobre  sua produção. Ela veio a BH exclusivamente para apresentar e debater sobre os filmes. Não tivemos a oportunidade de exibir o material quando da gravação, por não dispormos de cenas das referidas fitas. Aqui, não registramos os dois documentários, mas, evidenciamos a luta profícua dos que defendem a causa negra, nas palavras da cineasta e de participantes da audiência, bastante concorrida por militantes da causa. Vamos prestar atenção nos registros de cada debatedor e seus exemplos e luta no cotidiano e seus enfrentamentos vivenciados e lamentações. FICA A HOMENAGEM ALTO ASTRAL.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Moda & Feminismo: Costuras Decoloniais é tema de palestra do “Sábados Feministas” de novembro



Ministrado pela jornalista e professora mestra Valéria Said, estudiosa das interfaces entre Moda, Arte, Políticas Culturais e Crítica Decolonial, o evento é uma parceria da Academia Mineira de Letras, com o Movimento Quem Ama Não Mata, que traz, a cada mês, discussões relacionadas à pauta feminista.


No dia 23 de novembro, sábado, a Academia Mineira de Letras (AML), em parceria com o movimento feminista Quem Ama Não Mata (QANM), traz mais uma edição do Ciclo de Debates Sábado Feministas, com a proposta de debater sobre Moda e Feminismo. A palestra será ministrada pela jornalista e professora mestra em Estudos Culturais Contemporâneos, Valéria Said. O evento é gratuito e acontece das 10h às 12h, no auditório da AML (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes), com abertura de portões 30 minutos antes do início da palestra.


Com entrada gratuita, o evento acontece no âmbito do projeto “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 235925)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura que tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e seiscentos médicos cooperados e colaboradores via Lei Federal de Incentivo à Cultura.


Moda, História e Feminismo

A relação entre uma História da Moda Ocidental e algumas correntes feministas, notadamente a partir de meados do século XIX, é marcada por conflitos, por exemplo, ligando a Moda ao controle social de corpos femininos, endossado por modos de se vestir, que justificavam (e, de alguma maneira, ainda justificam) a constituição de aspectos morais/patriarcais, pelo pressuposto do binarismo de gênero na Moda. Entretanto, sob a perspectiva dos Estudos Decoloniais, podem-se questionar certas normatividades do Sistema da Moda Ocidental, de sorte a possibilitar críticas ao colonialismo de visualidades eurocêntricas e a potencializar diferentes feminilidades, como práxis feministas. 


Segundo a jornalista e professora mestra em Estudos Culturais Contemporâneos, Valéria Said, uma ampla literatura dos Estudos de Moda tem se utilizado de uma definição arquetípica de “moda” como algo historicamente único e próprio do Ocidente, importando conceitos, noções de beleza, comportamentos e modos de se vestir europeizados, não priorizando, com o mesmo status sociocultural, outras estéticas: “Esses cânones, reforçados, em parte, por ‘fashion weeks’ e por uma bibliografia aplicada no ensino acadêmico de Moda, foram construindo uma percepção quase universal de que vestuários não-binários e não-ocidentais não seriam considerados ‘moda’, mas ‘indumentárias/costumes’ ‘exóticos’ ou ‘étnicos’. O mesmo acontece com corpos, peles e etnias, que não ‘se enquadrariam’ ao ‘padrão aristotélico’ de ‘belo’, o que poderia afetar a autoestima de muitas mulheres, por não se sentirem representadas em suas diferentes belezas e feminilidades”, contextualiza. 


Outra questão que a professora pretende levantar é a oportunidade de se utilizar dos Estudos Decoloniais Latino-Americanos para realizar conexões entre moda e feminismo: “Esses Estudos, embora surgidos há décadas, no contexto específico das colonialidades brasileiras, ainda estão se forjando como métodos críticos e são mais desafiadores quando se pretende derivá-los ao campo da Moda. Assim, proponho fazer algumas provocações com o público, pois o tema é complexo, considerando-se que há diversas correntes dentro do próprio pensamento decolonial, de maneira a contribuir para se pensar a potência política da Moda como espaço de resistência e práxis feministas”, adianta. 


Sobre Valéria Said Tótaro 

É jornalista (PUC-MG), articulista e professora. Mestra em Estudos Culturais Contemporâneos (FUMEC/bolsistaFAPEMIG). Estudiosa das interfaces entre Moda, Arte, Jornalismo Cultural, Crítica Setorial, Políticas Públicas Culturais e Estudos Decoloniais. Integrante do Movimento Quem Ama Não Mata (QANM). Membro da Comissão Executiva do Fórum da Moda de Belo Horizonte (FMoBH), instância da Sociedade Civil/Conselho Municipal de Política Cultural. Co-Coordenadora do Curso Lato Sensu “Moda, Arte, Comunicação & Política Cultural” (FUMEC). 


Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.


Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais. 


SERVIÇO

PALESTRA: “Moda & Feminismo: Costuras Decoloniais”

Convidada: Prof.ª Valéria Said Tótaro

Quando: 23 de novembro

Horários: Abertura dos portões às 9h30, com início da palestra às 10h. 

Onde: Auditório da Academia Mineira de Letras (AML)

Rua da Bahia, 1466, Lourdes

Entrada gratuita, sujeita à lotação de espaço

+Info.: @amletras

Assessoria de Imprensa: QANM – Christina Lima 31 999814897